Apresentação

A Associação Brasileira de Cineastas (ABRACI) foi fundada em 1975, no auditório da Cinemateca do Museu de Arte Moderna (MAM-RJ), com o objetivo primordial de divulgar o Cinema Brasileiro e defender os direitos autorais dos cineastas. Formada por profissionais de diferentes estados brasileiros, com sede no Rio de Janeiro, a entidade é a mais antiga associação nacional de diretores em atividade.

História

A Associação Brasileira de Cineastas (ABRACI) foi fundada em 3 de abril de 1975, no auditório da Cinemateca do Museu de Arte Moderna (MAM-RJ), com o objetivo primordial de divulgar o Cinema Brasileiro e defender os direitos autorais dos cineastas criando uma organização modelo para arrecadação.

Formada por profissionais de diferentes estados brasileiros, com sede no Rio de Janeiro, a entidade é a mais antiga associação nacional de diretores em atividade no país. Já na primeira diretoria eleita, no ano de 1975, a agremiação buscou conjugar diversos olhares cinematográficos para uma composição plural e democrática, com Nelson Pereira dos Santos – um dos fundadores do Cinema Novo – como presidente, Geraldo Sarno (vice-presidente), Leon Hirszman (secretário-executivo), os diretores Eduardo Escorel, Oswaldo Caldeira, Xavier de Oliveira e Pedro Carlos Rovai, e, entre os conselheiros fiscais, Antonio Carlos da Fontoura, Neville D`Almeida e Rose La Creta, e os suplentes Alberto Salvá, Nelo Nelli e Miguel Borges.

O boletim informativo número um da ABRACI relata que a Assembleia Geral foi composta pelos cem membros – devidamente registrados – que compareceram a esta sessão de fundação e elegeram uma primeira diretoria para o biênio que foi de julho de 1975 a julho de 1977.

O cineasta Roberto Farias, presidente da ABRACI em 2004, ressaltou em entrevista, no ano de 2011, para a Agência Brasil, uma das maiores preocupações de seus associados em relação a proteção de direitos dentro do mercado de cinema nacional: “O problema não é distribuição. O problema é espaço na exibição. Se o exibidor tem uma disponibilidade de filmes estrangeiros com maior força no mercado que os filmes brasileiros, como ele é um comerciante vai procurar os filmes que lhe dão mais. ”

As diretrizes da ABRACI sempre visaram a representatividade do coletivo em prol do funcionamento orgânico e saudável do setor audiovisual. Portanto, as suas iniciativas têm como meta, até os dias atuais, a ampliação de ações para o fortalecimento e desenvolvimento da indústria, compreendendo o audiovisual como um agente estratégico no Brasil, com importância econômica essencial na cadeia produtiva.

Em 2025, a ABRACI completa 50 anos de existência, e se orgulha de congregar cerca de 100 associados dos mais distintos recantos do país que refletem uma imagem identitária de uma sociedade multicultural e diversa do povo brasileiro. A sua diretoria atual funciona como um colegiado que mantém um diálogo permanente entre seus membros e com outras entidades através de uma lista de discussão e de reuniões tendo como norte a defesa do audiovisual brasileiro e a luta pelos direitos autorais de todos os cineastas nacionais.

Diretoria

PH Souza

Mandato de 2024

Eduardo Ades

Mandato de 2022

Paola Vieira

Mandato de 2020